5 de março de 2009

O nome do chefe

RELEASE-
A região do Pacuí, no município de Macapá, tem perspectivas de diversificar sua vocação econômica agrícola, atualmente concentrada na produção de mandioca. A cultura da bananeira vem sendo testada pela Embrapa Amapá em um experimento instalado na Escola Família Agrícola do Pacuí, uma das referências em educação no campo na região Norte. Nesta quinta-feira, 5, será realizado um Dia de Campo da Cultura da Bananeira, para alunos e seus pais, que são produtores agrícolas, conhecerem resultados preliminares e técnicas adequadas do cultivo da bananeira naquela região.

O Dia de Campo será composto de três estações. Inicialmente, o engenheiro agrônomo Jackson de Araújo dos Santos vai demonstrar os aspectos fitotécnicos da cultura da bananeira, com abordagem sobre o manejo, as práticas de condução durante o ciclo da produção dos frutos, que é de um ano em média. A estação seguinte será conduzida pelo pesquisador Nagib Jorge Melem, com orientações sobre adubação e nutrição do solo para o cultivo da bananeira. O evento será encerrado com a estação que demonstra os procedimentos adequados para a pós-colheita da banana, a fim de garantir maior durabilidade e qualidade dos frutos nas prateleiras, conduzida pela pesquisadora Valéria Bezerra.

Um dos resultados do experimento instalado pela Embrapa em janeiro de 2008 são as bananas que estão sendo colhidas atualmente. Os frutos servem para alimentação dos alunos da Escola do Pacuí. Os materiais escolhidos para a pesquisa são as cultivares Tropical, Japira, Maravilha, Preciosa, Pacovan Ken, fornecidas pela Embrapa Mandioca e Fruticultura (Cruz das Almas-BA).

A banana é uma das espécies frutíferas envolvidas no projeto “Transferência de Tecnologias e Conhecimentos em Apoio à Inclusão Tecnológica e ao Desenvolvimento Sustentável da Agricultura Familiar no Estado do Amapá”, coordenado pelo engenheiro agrônomo Jackson de Araújo dos Santos. O projeto é desenvolvido pela Embrapa Amapá em parceria com a Rede das Escolas Famílias do Amapá, Rurap e Secretaria de Desenvolvimento Rural.


Procuro não personalizar a instituição, por isso o nome do chefe geral só aparece se realmente se justificar, se for uma atividade diretamente ligada à sua função na empresa. Agora, no caso dos autores das pesquisas, é justo e importante nomear um a um, porque temos especialidades técnicas muitos distintas, e desse forma o leitor - e até o jornalista da redação - vincula cada nome ao assunto do seu interesse, se for o caso quando precisar procurar a instituição.

Toda atividade de campo desta empresa está vinculada a um projeto, não custa nada identificá-lo, para situar o leitor no contexto.

Um comentário:

Antonio Carlos disse...

Dulcivânia,

Bela mudança no desenho do 'blog". Ficou mais leve e bonito.
Você tem toda a razão, quem faz tem que ser identificado, principalmente no caso dos projetos, onde a competência técnica fundamentou a sua aprovação.
Parabéns pela linha, como dizer?, editorial.
No tocante a questão dos flanelinhas, creio haver falta de interesse dos gestores municipais em querer resolver o problema dos estacionamentos nas cidades. Já há previsão legal no Código Brasileiro de Trânsito (inciso X, do artigo 24), basta aplicar: é competência dos órgãos e entidades executivos de trânsito dos Municípios, no âmbito de sua circunscrição: implantar, manter e operar sistema de estacionamento.