5 de março de 2009

Dando nomes aos bois

RELEASE -
A Embrapa Amapá vai desenvolver durante três anos um estudo com o objetivo de diagnosticar as condições sanitárias de piscicultura do município de Macapá, identificar parasitos que atingem peixes cultivados e propor soluções para sanar estes problemas.

A pesquisa será conduzida pelo biólogo Marcos Tavares Dias, que recebe recursos financeiros do CNPq/Ministério da Agricultura/Secretaria de Defesa Agropecuária, no valor de R$ 275 mil para executar o projeto.

No Amapá a piscicultura passa por uma fase de expansão, porém para sua consolidação são necessários estudos sobre quarentena, diagnóstico e controle das enfermidades que acometem os animais cultivados nestes estabelecimentos. A falta de dados que mostrem a real dimensão epidemiológica desta atividade no Estado dificulta a estimativa de sua contribuição na produção de pescado.

Daqui a três anos, a Embrapa Amapá espera prover o mercado e demais setores da atividade com informações técnico-científicas capazes de estabelecer critérios para programas de sanidade, para peixes cultivados no Estado do Amapá. Outra linha de trabalho é a formação de recursos humanos para atuar no setor produtivo do Estado, por meio de cursos, treinamentos e palestras a técnicos agropecuários, estudantes de graduação e pós-graduação e produtores do Estado.

Serão visitadas todos os piscicultores do Estado, para coleta de dados primários, sendo que das 132 pisciulturas instaladas em Macapá, 15 propriedades que apresentarem atividade regular serão escolhidas para o acompanhamento periódico, que terá quatro etapas de estudo.

Participam desta pesquisa a Embrapa Amapá, Embrapa Amazônia Ocidental (Manaus-AM), Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Universidade Estadual de Maringá (UEM), Universidade Estadual Paulista (FCAV) e, Universidade Federal do Amazonas (UFAM).


Praticamente os mesmos procedimentos para elaborar o release abaixo. Considero importante citar o valor do projeto (especialistas costumam calcular a relação custo-beneficio, então não seria um benefício ao leitor interessado, substimar esta informação), a fonte financiadora, que por sinal estão sempre aguardando bons projetos para soltar os recursos, e as instituições parceiras, por uma questão de justiça.

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