26 de maio de 2008

Dindim para comunicação

A maior parte dos posts deste blog vai tratar de questões vivenciadas na empresa onde trabalho, a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária). Assim como cada família tem seu ritmo, suas neuras e sua rotina, cada instituição também tem sua 'cara própria' e sua alma, de acordo com sua razão de existir. É o que chamam de cultura organizacional que, logicamente, implica numa forma específica de planejar (numa situação ideal) e fazer funcionar o setor de comunicação. E neste setor é que se encaixam os jornalistas.
No caso da Embrapa, que é uma empresa com um ativo imenso de capital intelectual (grandes especialistas, reconhecidos no Brasil e em vários países do mundo), mas com capital financeiro restrito em relação às suas necessidades, foi criado um mecanismo interno de captação de dinheiro chamado de Macroprograma (MP), que é vinculado ao Sistema Embrapa de Gestão. Há seis MPs, sendo que o MP 4 é o da Transferência de Tecnologia e Comunicação Empresarial. Ou seja, é neste MP 4 que os jornalistas têm a chance de apresentar propostas, que serão exaustivamente analisadas em Brasília. Projeto aprovado significa garantia de dinheiro para bancar idéias inovadoras (de preferência) em comunicação.
Para avaliar as propostas, é formado um grupo fixo com técnicos de comunicação e de pesquisa da sede da Embrapa e também são convidados profissionais das unidades da Embrapa em todo o país.
Precisei falar isso tudo, para informar que nesta segunda-feira, meu dia quase inteiro será dedicado a avaliar um projeto apresentado pela colega jornalista da Embrapa Hortaliças (localizada em Brasília), voltado à capacitação de agentes de comunicação interna naquele centro de pesquisa.
A Embrapa estimula a avaliação cruzada, quem sabe em pouco tempo a autora deste projeto estará avaliando uma proposta da jornalista da Embrapa Amapá, que por sinal está sendo finalizada, mas isso é assunto para outro post.

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