
Na foto acima, a dupla Keila e Albenir, da TV Amapá. O entrevistado é o engenheiro florestal Antônio Leite.
Tem uma estória engraçada, muito contada nos cursos de jornalismo, de um repórter foca escalado para cobrir a estréia de uma peça no melhor teatro da cidade. Porém, ele voltou à Redação sem história, sem rabiscos, sem gravação. Por que? "Mas, chefe, o palco desabou, ainda bem que foi um pouco antes do espetáculo começar. Não teve estréia".
O editor quase teve uma síncope diante da criatura desprovida de noção e de emoção de jornalismo. Um bom repórter sempre tem estes dois 'insumos', ele não é filho da pauta, é um rebelde, é um desregrado, é um subversivo. Na vida real, age como a estudante de jornalismo, Keila Góes, repórter da TV Amapá. Ela esteve na empresa hoje com a missão de entrevistar o presidente da ACIA, Gilberto Laurindo, convidado para uma mesa-redonda com os pesquisadores sobre as tendências do cultivo de grãos no cerrado amapaense, e também gravar com o chefe-geral da Embrapa.
Acontece que, enquanto ela passava na minha sala, o convidado entrou no auditório e começou logo sua palestra, e o chefe geral, como bom anfitrião, estava 'colado' nele, muito atento. O repórter cinematográfico Albenir Sousa registrou, mas tornou-se impossível fazer a sonora (gravar a entrevista) porque o intervalo só ocorreria depois de uma hora e meia de debates. Claro que a repórter não pode esperar tanto.
Pensam que ela saiu sem sonora? Como a mesa-redonda faz parte da elaboração do IV Plano Diretor da Embrapa Amapá, a moça aceitou a sugestão de uma matéria voltada a este tema. Rapidamente já estava gravando com o chefe de Pesquisa da empresa, que prontamente retirou-se do auditório pora alguns minutos e tirou as dúvidas da jovem sobre o assunto.
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