20 de agosto de 2008

Meu voto

O blog é temático, eu mais do que ninguém sei disso. Mas não resisti, vou deixar aqui umas mal digitadas poucas linhas sobre o que achei do programa eleitoral gratuito e saí comentando com os amigos de perto. Aqui em Macapá, são seis candidatos a prefeito: os senhores Roberto e Lucas Barreto, as senhoras Dalva e Fátima, o senhor Moisés e o senhor Camilo. Esta foi a seqüênica de exibição dos seus respectivos programas.

Muito desagradável ver o Governador Waldez Góes (por sinal, primo do candidato Roberto) iniciando o programa simulando como se fosse uma transmissão em rede de televisão nos moldes como aquelas que entra o Presidente Lula "para fazer um pronunciamento à Nação". Não era nada disso, na verdade sua inserção faz parte do programa do Roberto, tanto que ele defendeu a candidatura do primo, ops, do deputado Roberto, seu correlegionário. O Governador, claro, pode manifestar seu apoio e voto no programa eleitoral, mas acho que é desonesto esconder (e até disfaçar) que se trata de uma cena do programa eleitoral.


- Roberto. Qualidade técnica de primeira, de longe o mais bem feito, portanto, em tese deve ser o mais caro também. O candidato veio de criança no colo, acho isso tão demodê, mas não é por isso que não voto nele.

- Lucas. Muito bom ter prestigiado a candidata à vice-prefeita da sua chapa, a senhora Jurema. O ponto negativo é que não parecia que a sua família estava satisfeita com a idéia dele ser eleito, ou seria apenas uma questão de falta de direção da cena? Mas não é por isso que não voto nele.

- Dalva. Muito apegada ao passado de pobreza. Não entendo porque 9 entre 10 candidatos desfilam um rosário de lamentações e glorificam tanto o sacrifício de vida dos pais, como se pobreza fosse passaporte para a bondade absoluta. Podem até retrucar que é para demonstrar que ela sentiu e viveu o que é necessitar de serviços públicos funcionando corretamente. Mas não é por isso que não voto nela.

- Fátima. Idem ao que falei de Dalva. E mais: interessante a apresentadora em plano fechado abrindo o programa, falando com segurança e passando no olhar que acredita no que está falando. Mas nem por isso eu voto na sua candidata.

- Moisés. De longe, o candidato mais entusiasmado e vibrante. Mas nem por isso eu voto nele.

- Camilo. Acho que arriscou muito em mostrar suas fotos em baile de gala e no Canadá. Isso vai dar o que falar. Mas nem por isso deixo de votar nele.

4 comentários:

CLAUDIO disse...

Cara amiga(assim me sinto em relação a você),

Com todo o respeito que esses senhores e senhoras candidatos(as)a prefeitos (as) e vereadores(as)merecem temos a comentar o seguinte:

MENSAGEM A SUA MAJESTADE, O ELEITOR PARAENSE

FRANKLIN RABÊLO DA SILVA
Advogado


Aproxima-se um novo pleito eleitoral que acontecerá no vindouro mês de outubro do corrente ano e, como tenho dito, é um pleito municipalista por excelência, dada a sua natureza de eleição de Prefeitos e Vereadores de todos os municípios do Pará e do Brasil. Nosso compromisso com a democracia, e a nossa responsabilidade é destacada importância, pelo fato de através de nossas mãos responsáveis termos o poder de desenhar um grande projeto nacional de valorização da vida, da defesa do meio ambiente, e da construção de uma nova ordem social, que se alicerça, na bem querença de todos os seres humanos dentro da Doutrina Cristã, sintetizada na expressão: “AMAI-VOS UNS AOS OUTROS COMO EU VOS AMEI. (PALAVRAS DO SALVADOR JESUS CRISTO)”. Sociólogos, psicólogos, advogados enfim todos os profissionais liberais estão atentos ao nosso comportamento de eleitor e no dia do pleito eleitoral. Instituições jurídicas de um modo geral dente elas destacando-se a OAB, a CNBB, o Poder Judiciário e o Ministério Público, desejam que as normas jurídicas, a Constituição e o Código Eleitoral sejam respeitados, porque ninguém desconhece uma verdade: voto não tem preço, tem conseqüências. Conseqüências estas que se espraiam no grande horizonte, sob a forma de desemprego, carências de saúde, de escolas enfim violências que se transformou no monstro aterrador, que não escolhe cor, raça, credo político, ou status social, até porque a violência não tem bandeira, não tem fronteiras tem isto sim instintos materiais, ambições e sede de poder a qualquer custo, um ser humano que tomba sobre o asfalto e as calçadas crivado de balas é apenas um número a mais na estatística da selvageria do ser humano possuído de ódio contra aqueles que não pertence a sua tribo. Feitas estas considerações, e com o exame aprofundado de nossa consciência, é possível a firmar que o voto é uma arma que não pode ser usada contar a sociedade livre e de bons costume e até mesmo contra o eleitor. Quem trafica o voto (vende), está vendendo o futuro da criança inocente, que passa a mendigar nos semáforos da frota de veículos motorizados antes que se torne um vigoroso delinqüente de tiro certeiro contra qualquer ser humano que lhe pareça oportuno alvejar. O voto mal dirigido representa também, milhões de jovens brasileiros enjaulados, como se animais fossem, e sem nenhum projeto social que lhe abram as veredas para o futuro nesta floresta de incertezas. Enfim, devemos compreender que do nosso ato responsável na escolha de homens e mulheres comprometidos com os destinos da nação, deverá emergir um novo tempo e uma nova sociedade, onde floresça o respeito e o sentimento de solidariedade. O individualismo que tem contaminado a todos, funciona como uma represa frágil preste a libertar forças descomunais, provocando uma verdadeira tragédia de proporções de incalculáveis. O noticiário que a imprensa nos trás, produto do trabalho eficiente de um verdadeiro exercito de jornalista e de comunicadores social não serve de bom exemplo a qualquer povo civilizado. As ideologias políticas não devem servir como instrumento de limitações a qualquer segmento social. Os partidos políticos são, na totalidade instituições jurídicas, instrumentos para a legalização de candidatos a cargos eletivos, lamentavelmente muitas destas uma vez vitoriosas, praticam a discriminação de segmentos que não comungam a sua cartilha ideológica. Willian Shakespeare em uma de sua felizes interpretações afirmou: “Se você estiver com raiva, você tem o direito de estar com raiva, mas você não tem o direito de ser cruel”. Hoje o eleitor e os nossos políticos devem ter com regra de conduta a normas estabelecidas pela constituições Federal, quanto aos direitos sociais sintetizados pelo artigo sexto que leciona. “São direitos sociais a educação, a saúde, o trabalho, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e a infância, á assistência aos desamparados na forma dessa Constituição”. Segue-se a este pensamento outras citações grandiosas que por limitação de espaço, não podemos publicar. Aos elitores aos políticos de todos os níveis resta uma lembrança. Todos somos responsáveis pelo futuro da pátria e de uma nação que se aproxima dos 200 milhões de habitantes cujas vidas e existências estão plantadas no solos das milhares de comunidades municipais deste país continental.

Refletir sobre essas realidades é no mínimo um dever de solidariedade e de humanismo cristão.

Anônimo disse...

Adorei o post.rsrsrs.

CLAUDIO disse...

obrigado, Veja mais no www.voluntariadamazonia.rg3.net

Unknown disse...

Passei aqui pra deixar um oi pra vc. Rostan.zip.net