1 de junho de 2008

Prêmio de reportagem

Matérias que tratem da pesquisa agropecuária diante das mudanças climáticas serão premiadas pela Embrapa. As inscrições do prêmio de reportagem da empresa estão abertas. Podem concorrer, as reportagens de impresso, rádio, TV e web, veiculadas de 16 de agosto de 2007 até 1º de agosto de 2008, data em que será encerrado o período de inscrição.
O valor total do prêmio é de R$ 80 mil. Os resultados, local, data e horário de entrega do prêmio, serão divulgados no dia 12 de setembro. A entrega será feita em Brasília. Informações sobre inscrições e regulamento, é só clicar aqui 11º Prêmio Embrapa de Reportagem
A providência imediata da assessoria é conversar com pesquisadores da Embrapa Amapá, para verificar se há estudos em andamento ou concluídos sobre este tema no nosso estado, mesmo que sejam em parceria com outras unidades da Embrapa ou outras instituições locais. Embora a divulgação do prêmio tenha espaço cativo na imprensa local, a participação dos colegas do Amapá depende, logicamente, da existência de estudos feitos neste estado.
Assim que chegar o material do prêmio – regulamento, cartazes e folderes, farei a entrega pessoalmente nas redações. Fico devendo aqui a informação se temos ou não pesquisas locais, relacionando pesquisa e mudanças climáticas. Enquanto isso, veja abaixo o resumo de como a Embrapa atua nesta importante questão, por meio de unidades instaladas em São Paulo e em Brasília.
O assunto mudanças climáticas foi bastante badalado na imprensa, na época da divulgação do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, sigla em inglês). O acelerado aquecimento da Terra ou aquecimento global – como queira, tem sido o aspecto mais destacado. Trata-se do aumento constante da temperatura mínima na Terra, nos últimos 50 anos, em 1,5 graus.
No texto do regulamento do prêmio, a Embrapa lembra que “No Brasil, quando o assunto é o aumento da temperatura global, fica claro o duplo protagonismo da agropecuária: atualmente ela é considerada uma das responsáveis, mas com certeza será sua maior vítima. Pois, ao mesmo tempo em que suas atividades podem responder pela emissão de gases que contribuem para o efeito estufa, a agropecuária é extremamente vulnerável às mudanças climáticas. Por outro lado, várias das possibilidades de limpeza da atmosfera também podem vir da agricultura e da agroenergia. E essas são desafios para a pesquisa”.
Antes da divulgação do IPCC, a Embrapa já chamava a atenção para o grande impacto na produção agrícola brasileira, caso a temperatura média do planeta aumentasse entre 1 e 5,8º C (graus Celsius). O estudo foi concluído em 2005 e contemplou soja, milho, arroz, feijão e café.
A continuidade da pesquisa vai tratar do impacto que cada região do país sofrerá com o aquecimento global previsto pelo IPCC, em trabalho conjunto com a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Serão avaliadas, também, culturas não contempladas no estudo anterior, especialmente a cana-de-açúcar, apontada como matriz energética essencial para reduzir a emissão de gás carbônico na atmosfera.
Para o pesquisador Fábio Marin, da Embrapa Informática Agropecuária, o uso de combustível fóssil é o fator que mais contribui para a elevação das temperaturas, mas a solução não é apenas trocar uma matriz energética por outra, como a substituição do petróleo pelo álcool, e sim reduzir o consumo destes produtos.

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