14 de junho de 2008

Perfil do asssessorado

Que tipo de informação é relevante para escrever o perfil do assessorado e distribuí-lo à imprensa? Foi isso que fiquei me perguntando esta semana. Dizer que o bom senso deve prevalecer não diz muita coisa, ainda fica abstrato.
Antes de continuar, quero esclarecer que não pretendo, de jeito nenhum, passar um tom professoral neste blog, até porque não tenho talento nem disposição. O que se tem aqui são relatos da minha rotina, com destaque para as atividades que me trazem dúvidas ou certezas de como proceder para realizar um trabalho de boa qualidade técnica e com ética.
Voltando ao assunto composição do perfil do assessorado. Tenho sorte de o meu perfilado ser pró-ativo e chegado a um diálogo com a assessoria da empresa. Antes mesmo de ser solicitado, entregou-me seu Memorial. O que é isso? Um texto escrito em primeira pessoa, praticamente um depoimento com detalhes de onde nasceu, data, nomes dos pais, história escolar, da carreira profissional, dados do cônjuge e, no caso do dirigente da empresa que assessoro, ele fala sobre suas motivações para administrar a empresa, as metas, suas observações sobre o clima interno e, claro, algumas laudas contando suas propostas.
Que riqueza de material. Além disso, colocou em minhas mãos a proposta detalhada que ele apresentou à banca de seleção para o cargo. Para completar o céu de boas nuvens, nenhuma recomendação especial, nenhum censura, nenhum corte.
Depois de termos material à mão, percebi que é sempre bom tirar alguma dúvida conversando com o perfilado. Dosado habilidade, profissionalismo e simpatia natural, é possível extrair informações interessantes e curiosas, que podem ser de interesse público. Isso é ser repórter na assessoria, é a oportunidade de fuçar ganchos para veículos diversos, como telejornais tradicionais, programas de rádios mais informais,, coluna social e outras linguagens a serem exploradas a partir de uma mesma pauta.
Agora, mesmo quem não conta com um contexto tão favorável como esse que encontrei, não pode deixar de cumprir sua atividade de perfilar o dirigente. Porque é de interesse público a informação sobre quem é, o que faz, o que pensa, o que pretende o dirigente de uma instituição pública ou o alto executivo da empresa privada.

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