29 de junho de 2008

Corrêa Neto e eu

Chegou o tempo bom de rever os colegas das redações, o pessoal com quem falo rapidamente ao telefone ou troco e-mails sobre pautas. A finalidade principal é entregar em mãos o regulamento e fichas das inscrições do Prêmio Embrapa de Reportagem. Na primeira saída estive com o radialista/jornalista Corrêa Neto, responsável por um site de notícias (a maioria, enviada por assessorias) e também comentários em primeira pessoa (do Corrêa), com altíssima voltagem de credibilidade. À medida em que a conversa (de quase duas horas) fluía, íamos nos apresentando, sendo desnecessária a seqüência de perguntas no estilo pingue-pongue. Foi assim que, no diálogo, foi possível sabermos um pouco da história um do outro, nossas afinidades e diferenças, o sentido do jornalismo para nossas vidas. Faz tempo que deixei de mitificar pessoas, por mais valorosas que sejam, o que restou foi admirar o concreto nas pessoas, que é a verdade de cada um indissociável das suas atitudes, sonhos, virtudes, defeitos e falas. Assim, ninguém está cima do bem e do mal, e o interessante em Corrêa Neto é esta admirável consciência que ele me parece ter sobre sua honrosa contribuição ao jornalismo cidadão em Macapá, sem deixar de falar abertamente opiniões que não espera que sejam aceitas por todos. É um ótimo exemplo para estudantes, fontes, governantes, assessores e qualquer pessoa que sinta-se responsável por construir relações respeitosas e sem maniqueísmos.

Um comentário:

Webeatriz disse...

Ah eu sou fanzona do correa , desde o tempo em que ainda estudante de comunicação social, fui entrevistá-lo, no escritório do jornal no qual trabalhava , ali na ladeira do cemitério. para um trabalho de Comunicação comparada.