25 de maio de 2009

Comunicação corporativa

Hoje em dia, é uma tremenda bola fora restringir o trabalho para jornalista aos veículos tradicionais de comunicação de massa, onde por sinal as oportunidades vão ficando cada vez mais escassas. É tendência crescente e mundial o enxugamento das redações.
Chega a ser irritante quando alguém pergunta: “mas você trabalha em qual televisão?”. Tudo bem, tudo bem, quando trata-se do chamado público leigo, que nem imagina, nem tem obrigação de saber que jornalista necessariamente não exerce seu maravilhoso ofício numa redação de TV, de impresso ou de rádio. Agora, quando trata-se de uma pessoa com um pé no mercado, que pode ser um estagiário, um professor de comunicação, aí realmente é gafe.
Não, não estou dizendo que o jornalismo, o feeling jornalístico, a noção de lead está perdendo a razão de existir. Tudo isso pode e tem que ser canalizado para os veículos e instrumentos da comunicação corporativa, uma competência importante até mesmo para as empresas de mídia tradicional que nem sempre sabem comunicar-se para dentro ou para responder a crises de credibilidade.
Que não confunda-se comunicação com informação. Esta é o insumo de trabalho do jornalista, do RP, do publicitário, todo profissional de comunicação precisa desta matéria-prima, que está presente em toda atividade humana, seja de organizada, caótica, desprezada, aparente ou valorizada. Já a comunicação é como trabalhar, organizar,identificar, disseminar, replicar a tal da informação. É isso, a informação é o que, comunicação é o como.

E trabalhar com eficiência o como é preciso muito estudo e reciclagem.
Em busca destes referenciais, já aplicados em regiões mais desenvolvidas do país, alguns profissionais de Macapá embarcam nesta terça-feira a São Paulo para participar do 12º Congresso Brasileiro de Comunicação Corporativa (www.megabrasil.com.br). Não é exatamente uma oportunidade acessível para todos que sonham ficar, pelo menos uns três dias, participando de oficinas e palestras com as feras da comunicação corporativa na América Latina. São preços bem altos. Quando estes profissionais retornarem a Macapá, terão uma espécie de obrigação (exagero meu?) de contribuir decisivamente para a mudança de paradigmas na comunicação corporativa praticada por aqui, aplicando conceitos e novas formas de pensar o negócio da comunicação, e ao mesmo tempo preparando o mercado para absorver as novidades. Pronto, chegou novamente a expressão que nenhum jornalista despreza: novidade. E por que não trabalhar esta concepção na evolução do nosso mercado de comunicação corporativa.

O Congresso será realizado nos dias 27 a 29/5, no Centro de Convenções Rebouças, em São Paulo. O tema central do evento é “O novo patamar da Comunicação Corporativa no Brasil”. Para acompanhar as notícias no dia-a-dia do evento, é só acessar o Mega Brasil, que prepara conteúdo para a Rádio Mega Brasil on line, Jornal da Comunicação Corporativa e blog especial do evento.

De Macapá estarão a RP Jacqueline Gomes e jornalista Joicilene Santos (Agência Inove, da Faculdade Seama), jornalista Dione Amaral (TUA Comunicação Corporativa e professora da Faculdade Seama), jornalista Juliana Coutinho (Sesc Amapá) e jornalista Kelly Tork (Polícia Civil e professora da Faculdade Seama).

Desejo que aproveitem ao máximo a oportunidade, vocês citadas (agora que reparei que só tem mulher eheeheh) e outros colegas que não tenham sido citados, por puro desconhecimento da minha parte.

2 comentários:

Ney Pantaleão disse...

Dona Dulcivânia, só quero que fique bem claro que adorei conhecer a senhora, viu?
Agora uma coisa tem de ser dita: "Vamos atualizar o blog. Né?"

Dulcivânia Freitas disse...

Obrigada pela honrosa visita Ney, e claro que gostei de te conhecer tambem. O carão serviu, ja atualizei eheehehe
abs!